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Ministério Público pede que Polícia Civil investigue denúncia de discriminação em São Pedro do Sul

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Foto: Reprodução (Facebook)
Vídeo de Deise Cristiane Menezes Pregardier, postado na última quinta no Facebook já tem 28 mil visualizações até esta terça. "É a pior dor ver sua filha sofrendo, sendo excluída"

Depois de vídeo postado por uma mãe no Facebook, o Ministério Público (MP) de São Pedro do Sul solicitou à Polícia Civil a abertura de inquérito policial para apurar caso de discriminação contra pessoa com deficiência em um grupo de danças folclóricas da cidade.

No vídeo, Deise Cristiane Menezes Pregardier, mãe de uma ex-aluna do Grupo Folclórico Trevo Piá, narra condutas de professores e membros do grupo que seriam, segundo ela, preconceituosas com a sua filha, que é portadora de deficiência. Conforme Deise, a menina teria sido excluída das atividades do grupo devido a sua deficiência.

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- O professor e as professoras não quiseram se indispor com os pais dos outros alunos, já que os alunos não queriam dançar com a minha filha. Se minha filha ficasse, o grupo iria se dissolver. Eles preferiram então excluir a minha filha - conta Deise, em um trecho do vídeo que já alcançou quase 30 mil visualizações desde que foi postado, na última quinta-feira.

- E àqueles que já haviam saído por causa dela, podem voltar, a minha filha nunca mais vai pisar lá (grupo de dança). Eu só postei esse vídeo porque eu achei que aqui em São Pedro eu não iria passar por uma situação dessas. Por ser uma cidade onde todo mundo se conhece. Quero que as mães se unam e que não passem por isso. É a pior dor ver sua filha sofrendo, sendo excluída - diz a mãe.

GRUPO DE DANÇA PEDE DESCULPAS E NEGA DISCRIMINAÇÃO 
Em nota, no domingo, o Grupo Folclórico Trevo Piá alegou que "repudia veementemente as acusações, onde é imputada à coordenação a prática de discriminação contra uma das dançarinas de seu elenco", e que "em virtude de seu desenvolvimento artístico e de sua idade, e na falta de um par (dançarino) disponível, a dançarina em questão fora conduzida inicialmente para o grupo de mulheres, haja vista que neste grupo contém meninas e mulheres de todas as faixas etárias". O grupo de danças pede desculpas à mãe, "mas reforça o seu posicionamento no sentido de que as portas nunca foram fechadas para a dançarina e continuam abertas para quando quiser retornar e continuar se desenvolvendo junto com os demais dançarinos".

Mesmo assim, de acordo com o promotor Vinicius Cassol, da Comarca de São Pedro do Sul, a Polícia Civil irá investigar se houve crime previsto no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Artigo 88).

A reportagem está tentando contato com Deise Pregardier e com o Grupo Folclórico Trevo Piá para obter mais informações sobre a denúncia feita no vídeo. 


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